A Ovarense averbou este sábado uma pesada derrota em casa frente ao Gumirães de Viseu por 39-62 em jogo a contar para a 10ª jornada do Campeonato Nacional. Na base deste resultado negativo, o quarto consecutivo, esteve uma exibição pouco conseguida da nossa parte frente a um adversário fisicamente mais forte e que tacticamente esteve muito bem ao longo de toda a partida.
O jogo não teve grande história. A equipa visitante cedo se adiantou no marcador rentabilizando muito bem o tiro exterior e os segundos lançamentos ao não conseguir-mos segurar os ressaltos defensivos nem imprimir suficiente agressividade defensiva em campo. Em ataque, não conseguimos desenvolver o nosso jogo sendo incapazes de contrariar a pressão em todo o campo que exerciam os visitantes, carecendo de dinâmica no ataque, mostrando-nos pouco velozes nas transições e normalmente optando por fazer más selecções de lançamento abusando claramente do tiro exterior onde tivemos zero eficácia durante todo o jogo. Não tivemos arte nem engenho para fazer a melhor leitura da defesa adversária, sem ter paciência para rodar a bola com velocidade e acabamos por precipitar-nos optando na maioria das vezes por fazer más selecções de lançamento. Com baixissimas percentagens ao intervalo (6/29 em tiros de campo), alto número de "turnovers" (16) e a perder a luta nas tabelas (14 ressaltos contra 26) não estranha que a equipa visitante, mais colectiva e consistente, vencesse com justiça no final da primeira parte por 16-35.
Após o regresso dos balneários, conseguimos equilibrar mais a partida embora sem nunca por em causa o domínio forasteiro acelerando mais o jogo e incrementando a segurança nas transições mas não conseguimos melhoras significativas na finalização nem conseguimos ganhar as tabelas pelo que o Gumirães manteve o controlo do jogo chegando inclusive a dilatar ainda mais o marcador acabando por alcançar uma vitória clara e justa.
Pouca coisa a assinalar no jogo talvez menos conseguido da época: bom aporte dos jogadores que saíram do banco e melhoria nas percentagens de lances livres em comparação com as últimas partidas efectuadas.
Pouca producção ofensiva; Nula eficácia no lançamento exterior (0 em 15); Baixissima eficácia no contra ataque; ritmo baixo de jogo em contraste com a alta agressividade dos visitantes; incapacidade para ganhar os ressaltos e insegurança nas transições (22 turnovers). Individualismo a vigorar sobre o trabalho colectivo.
A equipa agradece como sempre o imenso apoio de que permanentemente é objecto nos seus encontros.
Parciais: (08-25) (08-10) (13-17) (10-10)
Marcador: (08-25) (16-35) (29-52) (39-62)
Jogaram: Rodrigo Lopes, Nuno Sampaio, Nuno Leite, Ricardo Ribeiro, Pedro Santos, Iuri Martins, Rodolfo Castro, Gil Seabra, Rodrigo Soeiro e Ricardo Martins.
Treinador: Tam Ling
Sem comentários:
Enviar um comentário