A Ovarense não conseguiu entrar da melhor forma no Nacional ao perder este sábado perante o FC Porto 59-55 na deslocação a Matosinhos numa partida em que entramos muito mal nos primeiros dez minutos e em que estivemos muito mal nas tabelas factores que condicionaram claramente o resultado final.
Sabíamos que tínhamos pela frente um adversário forte com bons jogadores tanto no aspecto físico como técnico pelo que era imperativo entrar na partida com altos índices de concentração para poder discutir o jogo até ao fim. Talvez por ser a nossa estreia nesta fase, entramos algo ansiosos, mostrando pouca concentração nas tarefas defensivas, apáticos nas marcações hxh e permitindo ao FC Porto jogar ao seu belo prazer. Isto levou-nos a sofrer um parcial de 02-14 nos primeiros três minutos da partida. Somado a isto não conseguimos ter mobilidade no ataque mostrando poucas soluções ofensivas, forçando muitos lançamentos o que resultou em baixos índices de eficácia (13% -apenas 4 pontos concretizados neste primeiro período). Importa também referir que os locais estiveram muito bem neste primeiro quarto ao ter percentagens de concretização a volta dos 75% o que nos levou a sofrer uma pesada derrota no período por (04-21).
No segundo período (10-14) melhoramos a nossa concentração e fomos capazes de equilibrar mais os acontecimentos. Sem conseguir soltar-nos no ataque, onde continuamos a estar perdulários (4/15), fomos capazes de equilibrar defensivamente aumentando a nossa intensidade na redução dos espaços o que forçou aos anfitriões a fazer lançamentos mais forçados e a um decréscimo na sua eficácia. Com tudo isto chegamos ao intervalo a perder por 14-35.
A segunda parte do desafio foi totalmente diferente. A Ovarense tomou conta da partida passando a jogar no ataque num ritmo mais alto com alternâncias entre o jogo interior e o lançamento exterior e impondo uma maior intensidade defensiva. No terceiro período (13-08) conseguimos neutralizar a equipa portista alterando a nossa forma de defender e condicionando claramente o seu jogo interior. Pena que no ataque não estivesse-mos suficientemente assertivos (6/17) e que não conseguíssemos ser dominantes nas tabelas.
Entramos no último quarto do jogo a perder por 27-43. Nestes derradeiros dez minutos (28-16) estivemos fortíssimos no ataque, impondo uma forte pressão sobre a saída da bola dos locais conseguindo fazer transições rápidas e por primeira vez no jogo explorando com êxito o contra ataque. No ataque organizado conseguimos alternar o tiro exterior com o jogo interior e fomos conseguindo reduzir a diferença no marcador. A entrada dos últimos cinco minutos atingimos a barreira dos dez pontos e os locais pareceram acusar a pressão. Os últimos cinco minutos continuaram marcados pelo nosso domínio mas a nível defensivo cedemos alguns pontos em segundas e terceiras tentativas de lançamento ao não conseguir controlar a tabela defensiva. Isto manteve com vida ao FC Porto que conseguiu dessa forma amealhar alguns pontos que lhe permitiram assegurar a vitória por 59-55 e aguentar a nossa acometida final.
Destaque para a atitude da equipa que nunca desistiu e que acreditou que poderia chegar a vitória mesmo quando esteve abaixo no marcador até por 25 pontos. Mesmo assim devemos perceber que nestes jogos de alta competição a concentração ao longo dos quarenta minutos é fundamental para fazer por vezes a diferença perante adversários do mesmo nível.
A equipa agradece o apoio de todos os pais e amigos que a acompanharam durante esta deslocação. Na próxima jornada, recepção ao Galitos, Domingo 27 pelas 17h00 na Arena João Gonçalves.
Parciais: (04-21) (10-14) (13-08) (28-16)
Marcador: (04-21) (14-35) (27-43) (55-59)
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