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| Ambas as equipas proporcionaram um bom espectáculo |
No dia em que se ficaram a conhecer os nossos primeiros adversários nas competições oficiais, defrontámos a equipa do FC Porto no segundo jogo da pré época. Era expectável que fosse um jogo com boa qualidade e intensidade e de um maior grau de dificuldade para a nossa equipa. Quem se deslocou ao pavilhão Raimundo Rodrigues não ficou defraudado. Apesar de estarmos no início de época, ambas as equipas já estão com um ritmo elevadíssimo e uma excelente atitude competitiva e ratificaram em campo essas expectativas.
O jogo começou com algum equilíbrio (11-8), com alternâncias no marcador e com ambas as equipas a mostrar-se pouco assertivas nos ataques. A nível defensivo fomos conseguindo impor a nossa agressividade atacando bem as linhas de passe e fechando bem os caminhos ao nosso cesto mas a nível ofensivo pecamos por falhar em excesso na finalização principalmente no jogo interior e faltou-nos alguma velocidade no último passe quando usamos o ataque organizado.
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| Equipa deu bons sinais no trabalho ofensivo |
No segundo período (13-15) aumentámos um pouco o ritmo do jogo realizando alguns rápidos contra-ataques e controlamos melhor as tabelas mas continuamos a falhar muito debaixo do cesto. O FC Porto mostrou-se mais efectivo na finalização e por isso acabou por conseguiu vencer o parcial com alguma injustiça uma vez que dominamos durante esta primeira metade (24-23) estando sempre por cima do adversário.
No terceiro quarto (19-9) estivemos em grande nível em todas as variantes do jogo: entrámos muito bem com uma defesa agressiva e com alta eficacia no ataque (53% LC) chegando a desfrutar de uma vantagem máxima de doze pontos. Ofensivamente estivemos muito bem nas transições imprimindo sempre muita velocidade e sentido colectivo aos movimentos no ataque, fazendo quase sempre boas selecções de lançamento e alternando com êxito o ataque rápido com o ataque organizado. Defensivamente, fechamos bem os caminhos ao cesto obrigando ao FC Porto a não ter tempo para pensar o seu jogo e fomos sempre agressivos na defesa das linhas de passe e na defesa da nossa zona interior.
Na hora das decisões (14-15) a equipa manteve sempre o controlo do jogo embora tenha perdido alguma lucidez na definição dos lances de ataque voltando a falhar alguns cestos fáceis e cedendo mais espaços ao adversário que também se revelou eficaz no lançamento exterior (2/3) mas sem perder nunca a calma e o domínio do marcador mantendo sempre uma vantagem entre os dez e doze pontos de diferença que acabaram por selar uma vitória justa e que premeia a excelente atitude dos atletas em campo.
Destaque positivo para as boas percentagens nos lançamentos de meia distancia, para o controlo das tabelas, para a agressividade defensiva (26 bolas recuperadas), para a distribuição dos pontos entre vários jogadores e para a boa condição física apresentada pelos atletas. Pela negativa, poucos contra ataques com baixa eficácia, baixas percentagens no jogo interior e fracas percentagens nos lances livres. Nada que não se possa resolver com trabalho e dedicação nos próximos treinos. A equipa agradece a todos os familiares, amigos e público em geral que fez acto de presença no pavilhão para nos acompanhar e dedica a vitória ao seu colega Luis Vicente a contas com alguns problemas de saude que o tem impedido de estar presente nos últimos treinos.
Parciais: (11-08) (13-15) (19-09) (14-15)
Marcha: (11-08) (24-23) (43-32) (57-47)
Jogaram: Miguel Granja, Gabriel Diaz, Nuno Sampaio, Sebastião Casaca, Íuri Martins, José Fernandes, Rodrigo Soeiro, João Matos, André Vaz, Ricardo Martins, Diogo Duarte e Joaquim SørÅs.
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