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terça-feira, março 22, 2011

Cadetes A: Ovarense não consegue quebrar invencibilidade do Ginásio

Os Cadetes A da Ovarense deslocaram-se este domingo até a Figueira da Foz para defrontar o líder invicto desta fase tendo averbado uma derrota por 61-42 numa partida em que fomos justamente derrotados perante uma das equipas candidatas ao apuramento para a Final Four Nacional. Sabíamos de antemão que seria um jogo difícil perante uma equipa muito forte pelo seu colectivo, altamente rotinada e com muitos automatismos e que ainda por cima se encontrava a jogar em casa e altamente moralizada depois de na véspera ter vencido em Matosinhos o FC Porto.
Mesmo assim, entramos muito bem na partida fazendo quatro minutos excelentes (10-0)  em que conseguimos pressionar bem na defesa condicionando o ataque dos locais e em que através de transições rápidas e seguras conseguimos fazer boas selecções de lançamento surpreendendo o nosso adversário. Mas foi sol de pouca dura. A partir desse momento, perdemos intensidade e lucidez em campo, com uma defesa muito permeável que deixou jogar com muita liberdade, cedemos claramente nas tabelas permitindo que o Ginásio dispusesse de segundos e terceiros tiros e em termos ofensivos perdemos qualidade na selecção de lançamento e nas transições e revelamos pouca clarividencia no ataque organizado acabando por sofre um parcial de (02-18) que nos levou a perder o período por 12-18.

O segundo período (14-17) foi mais equilibrado mas sempre com vantagem para o nosso adversário. Melhoramos os nossos índices de eficácia mas perdemos segurança nas transições (6 turnovers) enquanto que defensivamente estivemos mais aplicados embora a manifestar clara inferioridade nos ressaltos situação que viria claramente a marcar o desfecho do jogo.


Após o intervalo, a equipa regressou com a vontade de discutir o resultado do jogo até ao fim. Se por um lado ganhamos confiança com o nosso trabalho defensivo (subimos a defesa, fomos mais agressivos, fechamos mais nos ressaltos, roubámos bolas e conseguimos neutralizar com relativo êxito o melhor jogador do nosso adversário), por outro, não conseguimos transportar isso para o nosso jogo de transições onde uma vez mais fomos perdulários no transporte da bola perdendo inúmeras bolas o que não nos deixou criar mais situações de lançamento. Por isso, não surpreende o resultado do período: 11-14.

No derradeiro quarto (05-12) o jogo perdeu alguma qualidade de parte a parte, com ambas a equipas a mostrar-se pouco concretizadoras. Nenhuma das equipas conseguiu nos primeiros cinco minutos do período abrir o marcador, sendo que devemos a nós próprios o não ter aproveitado melhor essa situação de desnorte no ataque dos locais, uma vez que deixamos de jogar colectivamente e privilegiamos as soluções individuais optando normalmente pela pior selecção de lançamento. A baixissima produtividade no quarto (2/14) e algum desgaste fizeram o resto permitindo que o Ginásio cavasse uma diferença que acaba por não ser o espelho fiel da diferença entre as duas equipas embora não belisque de nenhuma forma a justíssima vitória da melhor equipa em campo.

Temos de continuar a trabalhar para recuperar o terreno perdido porque ainda falta muito campeonato por disputar mas temos de ter a noção que devemos corrigir alguns aspectos menos conseguidos se quisermos passar para um patamar superior e discutir os jogos contra equipas que teoricamente são mais fortes.

A equipa agradece o apoio de todos aqueles que a acompanharam nesta longa deslocação. Na próxima jornada, viagem ao norte do país para defrontar o ED Viana com o objectivo de regressar as vitórias.
Parciais: (12-18) (14-17) (11-14) (05-12)
Marcador: (12-18) (26-35) (37-49) (42-61)

Jogaram:

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