Brasil meteu medo no corpo aos Estados Unidos, dominando com claridade o marcador durante 24 minutos e pisando-lhe os talões ate ao ultimo segundo, desperdiçando duas oportunidades para empatar ou ganhar a partida que finalizou 70-68 favorável aos norte americanos.
Brasil entrou em campo disposto a tudo e surpreendeu aos EE.UU ao utilizar as suas mesmas armas: rapidez, força e determinação em ataque e em defesa, sem nenhum complexo. Os sul americanos jogavam muito colectivos enquanto que os norte americanos faziam gala de certa apatia em defesa e baseavam o seu jogo nas acções individuais das suas estrelas. O marcador 22-28 no fim dos primeiros dez minutos foi um justo prémio para o trabalho e vontade duns e para a prepotência de outros. Esta atitude manteve-se ate ao intervalo (43-46) favorável a um esplêndido Brasil que enviou aos EEUU aos balneários com a cabeça baixa e a pensar na forma de solucionar o problema em que estavam imersos.
Algo mais de 24 minutos de jogo necessitou a equipa americana para por-se em vantagem (52-50). Mike Krzyzewski reduziu as rotações ao mínimo e manteve a equipa titular em campo mas mesmo assim o Brasil não baixou os braços e embora Tiago Splitter fizesse a sua 4ª falta pessoal aos 29 minutos conseguiu fechar o terceiro quarto 61-59 mantendo todas as possibilidades em aberto.
A paridade manteve-se nos últimos dez minutos mas os americanos mantiveram-se na frente entrando no ultimo minuto de jogo a vencer 68-66. A equipa brasileira dispôs de duas posses de bola para empatar a partida ou ate ganhar nos últimos segundos, nas mãos de Marcelinho Huertas e de Leandro Barbosa mas a bola não quis entrar o que levou aos americanos a obter uma muito sofrida vitoria.
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