Com o início esta quinta-feira do Campeonato do Mundo Feminino, na República Checa, as atletas das dezasseis equipas que participarão no evento, mal podem esperar para que a bola vá ao ar. A competição deste ano está muito equilibrada, dando a sensação que paira uma lufada de incerteza no ar.

No grupo B participarão a Grécia que conquistou um surpreendente quinto lugar no EuroBasket feminino do ano passado, as campeãs olímpicas dos Estados Unidos, a França, medalha de ouro no Eurobasket de 2009, e o Senegal, vencedor do título Africano, com os jogos a terem lugar em Ostrava. A França não vai poder contar com Sandrine Gruda, jogadora do ano eleita pela FIBA. A poste do UMMC Ekaterinburg foi cortada da equipa na semana passada por causa de problemas no joelho. A pressão está realmente elevada para aquelas que tentam ganhar um lugar no plantel dos Estados Unidos – 1ª do ranking da FIBA Mundial para mulheres - que reduziu, após os jogos em Salamanca, a sua lista de atletas de 17 para 14.
O Brasil, que é liderado pelo espanhol Carlos Colinas, conseguiu vencer os seus rivais sul-americanos Argentina, mas depois desiludiu frente ao Japão antes de perder para o conjunto francês. A chegada das veteranas de Iziane e Erika De Souza, ambas atletas das Atlanta Dream que disputaram a final da WNBA, devem dar um impulso à equipa brasileira até ao momento de se iniciar o Campeonato do Mundo. No Grupo C com o Brasil estão também a Espanha, Mali e a Coreia do Sul.
O Grupo D é constituído por um duo de pesos pesados europeus, já que conta com a Rússia e a República Checa.O Japão e a Argentina completam a chave. A Rússia venceu as checas no jogo da medalha de ouro no EuroBasket feminino de 2003, vingando-se as checas desse revés dois anos mais tarde. Guiadas por Maria Stepanova, a poste veterana do UMMC Ekaterinburg as russas são favoritas neste grupo embora sofressem uma perda importante no jogo de preparação contra a Grécia com Marina Karpunina a romper os ligamentos do joelho. A companheira de Stepanova no UMMC Ekaterinburg, Svetlana Abrosimova jogou pelas Seattle Storm e ajudou-as a conquistar o título da WNBA. A República Checa, que se espera venha a jogar perante grandes audiências na sua terra natal, estará sob o comando do técnico Lubor Blazek, que também contará com a recém-coroada campeã da WNBA Jana Vesela e deve ser a outra candidata a passar a seguinte fase.
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